Em gramática, basicamente a crase se refere à fusão da preposição a com o artigo feminino a: Vou à escola. O verbo ir rege a preposição a, que se funde com o artigo exigido pelo substantivo feminino escola: Vou à (a+a) escola.
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Neste caso, ocorre a crase – a fusão – entre duas vogais: a preposição “a”, que sucede o verbo ir, se junta com artigo “a”, que antecede o substantivo feminino Bahia, ocorrendo o acento grave. O resultado é: “Você já foi à Bahia” – o significa a mesma coisa que “Você já foi para a Bahia”.Correto: Fui à sala. Fique atento porque sempre ocorre crase nos casos a seguir: às duas horas; à tarde; à direita; à esquerda; às vezes; às pressas; à frente; à medida, à vontade, à disposição, à moda de, à maneira de, etc.
Que as aulas tem crase
A união dessa preposição com o artigo “as”, de “as aulas”, gera a crase: “às aulas”.
Seguindo os dois exemplos acima, pelo fato de nossa ida À praia ser de curta duração (retornamos no final da tarde do mesmo dia), devemos dizer "Vou À praia". Ida PARA a praia subentende que você vai permanecer por longo tempo lá, como por exemplo, montando barraca ou acampamento lá.Na dúvida, basta substituir o substantivo feminino pelo masculino. Se na troca aparecer ao, sinal de crase. Se não, nada feito: Foi à loja.Se bate a dúvida no exemplo “Os jovens foram à igreja”, substituímos a palavra “igreja” por um equivalente masculino, como “culto” (Os jovens foram ao culto). Percebemos assim que a forma correta é mesmo Os jovens foram à igreja.
Assim, antes de nomes de cidades, não há artigo; nessa situação, portanto, não ocorre crase: "Ir a São Paulo", "ir a Campinas", "ir a Fortaleza", "ir a Cuiabá", "ir a Paris", "ir a Nova York", "ir a Roma" etc.
Foram a aula tem crase
Sendo assim, se você quiser dizer que compareceu à aula, que acompanhou e viu tudinho = você deve usar sim a crase. Agora, se você está mandando tão bem que preparou o material, auxiliou os outros alunos durante a aula e deu assistência = nesse caso você escreve sem a crase mesmo.
Substituindo o Substantivo Feminino “biblioteca” por um Masculino: “ginásio”: Os alunos foram a [o ginásio] da escola. >>> Os alunos foram ao ginásio da escola. Desta forma, é possível afirmar que deve-se usar a Crase: Os alunos foram à biblioteca da escola.
– Podemos perceber que nesse caso não temos preposições na frase. Sendo assim, se você quiser dizer que compareceu à aula, que acompanhou e viu tudinho = você deve usar sim a crase.
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“Cristina precisa ir à aula”. A preposição “a” é exigida pelo verbo “ir”, pois o verbo indica movimento em direção a algum lugar.Regras gerais para o uso da crase
Em caso de dúvidas, coloque um termo masculino no lugar do termo feminino. Se surgiu a forma “ao”, você deve usar crase antes do termo feminino. Observe atentamente os exemplos a seguir: -Vou à festa.Segundo as gramáticas normativas, o correcto é "Vou ao mercado". Pois se "vai a algum lugar", e não "em". Não se esqueça! Com os verbos "ir, chegar, levar, voltar, use "a" e não "em".Assiste-se “a” alguma coisa. Já a palavra “luta” é antecedida do artigo “a”. Assistir a + a luta = assistir à luta. Verbo ir: vai-se “a” algum lugar.
Nota: A crase é a contração da preposição "a" com o artigo feminino "a" (s). Significa que não existe gramaticalmente razão para que se escreva: Estou à trabalho. Porque jamais pronunciamos "a trabalho". O que deve anteceder o substantivo trabalho, é o artigo masculino "o", portanto "o trabalho".Neste caso, não há necessidade da preposição "a", portanto, não existe crase. Veja: “Marcamos a reunião para as 20h”; “Estou aqui desde as 11h”; “Não se preocupe, estarei na empresa até as 21h”. 3. A crase é opcional antes de pronomes possessivos femininos, como “minha”, “tua”, “nossa”, etc.Nunca haverá o acento indicador de crase quando o a estiver no singular e o termo seguinte, no plural. Nesses casos, o a será apenas preposição, não havendo o artigo. Caso houvesse o artigo, este concordaria com o substantivo, feminino, plural – as, e haveria o acento indicador de crase: – Não fui às festas…Como regra, não se usa o acento indicativo de crase diante dos nomes de cidades, porque eles repelem o artigo definido, como se pode observar: Salvador é uma festa. Venho de Florianópolis. Ele mora em Curitiba. Estivemos em Vitória.
Vale sempre lembrar que a crase é um fenômeno caracterizado pela fusão da preposição “a” com o artigo “a” (a + a = à). Veja como aplicar a regra: Quem vai à Bahia, volta da Bahia – por isso indicamos a crase com o acento grave. Quem vai a Salvador, volta de Salvador – logo, não há crase.“Cristina precisa ir à aula”. A preposição “a” é exigida pelo verbo “ir”, pois o verbo indica movimento em direção a algum lugar.Bom, vejamos: a) “Vou à escola” passa a ideia de que o interlocutor (quem fala) irá voltar em questão de horas. Dessa forma, a noção que temos, como ouvintes, é de algo temporário, ou melhor, de curta duração. b) “Vou para a escola” já indica um período maior de tempo, praticamente definitivo.Quando usar a crase Quando o complemento de um verbo que exija a preposição “a” for um substantivo feminino antecedido de artigo feminino “a”: Vamos à loja para comprar outros enfeites. Observe: Vamos a + a loja = Vamos à loja.
Sim. A frase "vamos à praia" deve ter o acento grave. Isso ocorre porque a regência do verbo ir (que vai, vai a algum lugar) exige a preposição "a". Desse modo, a crase surge a partir da junção entre a preposição "a" e o artigo definido "a", que faz referência à praia (palavra feminina).Se você quer saber com mais rapidez se deve IR À ou A algum lugar (com ou sem o acento da crase), use o seguinte “macete”: Antes de IR, VOLTE. Se você volta “DA”, significa que há artigo: você vai “À”; Se você volta “DE”, significa que não há artigo: você vai “A”.